segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Les Amours Imaginaires



I've just watched it. I have to say I'm still hypnotized with the "The Knife" soundtrack together with the smell of smoke in my bedroom. It's captivating for its love triangle that at first seemed quite simple, pure and innocent; i.e the blonde Nicolas, while on the other hand so mechanic, definitely not organic, from Francis's and Marie's sides. I confess I drifted up high during many slow-motion scenes from the screen. Incredible cello nuance (Bach) withing the realms of passion, sex and love waves. Colors, bodies and touch! I loved it.


I spotted four love nuances on  this story from Xavier Dolan, who plays Francis on the screen. The first one is the sex partners' ideal of love: The sex, colors, physical bliss. Such an attractive flock of feelings, which I personally describe as a carpet Marie and Francis were to rub on, all of it to satisfy their hunger for love. Francis comes with a heavy passionate love, the kind of love that would make you "eat off your nails", run away to a never-land paradise. Escape and never come back. So there is Francis's frustration on not having Nicolas to himself, and himself only, when realized Nicolas "wasn't gay" - or was he? I Immediately got deeper inside his confusion - by own experiences: "who belonged to whom?” "What was I in love for?" or "Was there even anybody there to stop loving?”. Marie finds in Nicolas her love of a Michelangelo sculpture. Nicolas is a pilgrim soul they could not see through, his own freedom, his lightness. Francis and Marie were to think: "What was he looking for?" instead of asking: "What am I trying to find?". At the end Louis Garrel takes place as their next victim; would he be good sport as Marie's Adonis and Francis' Peter Pan?

The idea of an imaginary love story that has to do with finding yourself rather than sharing yourself with others until the day that it hits you like a rock. The truth is: unconditional love deliberates freedom to your soul.


"In love when I ask for a look,
what is deeply unsatisfying and always futile,
Is that you never look at me from where I see you."

(Unknown)


enough with depressive lines

After all, life isn't about finding yourself
It's about creating yourself.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Humming

Tento achar em mim aquilo que se faz invisível nos outros; até hoje nunca amei e ainda não penso em uma vida a dois. Até penso. Aliás é como se em particular eu estivesse poupando meu coração de se entregar sem medo. Isso ainda não me leva a mudar, me casei com um mundo, que descobri: não era virgem. Me casei então com tudo e todos, mas então percebi: casei comigo mesmo.
É até engraçado pensar que a vida é, por si só, uma só, porque se de um lado eu escrevo azul e de outro amarelo, só o que vejo é rosa. Essa lógica inexistente de achar funções exatas para entender cada pôr do sol é que suicidam os outros. Sim, suicidam; pois para poder eu entender quem me matou, preciso eu me matar primeiro. De certa forma esse mistério me satisfaz, me faz querer ir além, bem longe da resposta: da realidade.
Hoje, eu, vivo, essa a verdade é.
Não que não exista algo além, aliás é de lá que vem o rosa.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

PROCURA-SE

Meu espírito de aventura
vaga por aí
se aventurando.

Eu
com o trem esperando
à minha porta,
deitado na sala.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

É.
Ficar fora.
Fora do Lugar.
Tomo chá de ônibus
E passo o dia por aí.
Chego, tiro o sapato,
Um ou dois copos d'água.
É ficar fora.É Fora do Lugar,
E achar o sábado bem mais atraente.
Mas descobrir as calçadas, os muros, a sujeira, meus personagens...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Rainy Saturday.


..."Eu vou escrever no seu muro
E violentar o seu gosto
Eu quero roubar no seu jogo
Eu já arranhei os seus discos...
Que é pra ver se você volta
Que é pra ver se você vem
Que é pra ver se você olha pra mim"...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Por que crescemos?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2009/01/090105_criancascasamentomc.shtml

-haha

Mr. Postman

Essa música não sai da minha cabeça!!!
Quando pequeno, uma fita: Carpenters.

Ainda Hoje...

Nos dias cotidianos é que se passam os anos.

por Bruna Palmeiro.
-e que os anos esperem, esperem.

Palmilhas 42

Acordei e já não tenho a esperança de tomar meu café. São exatamente sete horas, três minutos e vinte e sete segundos. Nesse pedaço de tempo a maior fatia fica com o ônibus da outra quadra, que me faz esperar 7 minutos. Enquanto esperava parei para pensar, apenas pensar. Lá está ele. Pronto. Observando e observado eu não penso mais; acabei de lembrar daquele tênis barato que tem, agora, sua parte dianteira esquerda descolada. Preciso de palmilhas novas. Tem uma boa loja de sapatos, ok! Uma sapataria, na esquina da Igreja com a rua paralela aquela praça de paralelepípedos. Aqueles paralelepípedos. Lá eu compro palmilhas. Tens um par de palmilhas paralelepípedas para prat...? Perdoe minha indigestão. Tens palmilha para um tênis tamanho 42? 42 é igual a 7 vezes 6. Não, não. Não existem multiplicações de palmilhas; neste caso a ordem dos fatores não alt...Cheguei! Ordinário dia. Dia ordinário esse, não? Queria ter um canário; melhor não. Já matei um periquito de fome. Assassinei um gato uma vez. 7 menos 1 é 6. Mas foi só uma vez. Esse negócio de 7 vidas é bobagem. Tenho certeza que ele morreu. 1 vez. 1 vez o número 42 é 42.; mas eu preciso de um PAR de palmilhas 42. Isso! Como o preço da gasolina está alto. Ótimo! Sorte minha, meu café será expresso, no Café com bancos de veludo vermelho escuro. Não. Bordô. Melhor bordô. Como é bom passar as mãos naqueles bancos. A iluminação lá é boa. Quente, vermelha. Iluminação boa é aquela de uma tarde de outono andando sobre os paralelepípedos, num estacionamento vazio, Aqueles paralelepípedos; agora sujos. As árvores dançam na melodia do vento. Ventania. Que romântico, não? Não. Tranqüilo. Essas árvores dançarinas... Às vezes eu as encontro por aí; dançando pelo centro da cidade. Sento naquele banco. Árvores. Aquelas árvores. Sombras. Sombras frias da cidade. Cheiro úmido de cascalho, com cimento. Paralelepípedos tortos. Uma cidade torta, um tênis torto, um gato torto, um Café torto. Uma torta. Achei a fatia que faltava no meu tempo.
É, o amanhã é irreal.

Hoje.



Hoje não me fiz lembrar.
Acho que é falta de asfalto;
de chão -melhor- de ar.
Hoje não pensei no que era ontem.
Juro.
Passei o dia, sobrevivi.
Rir é foda. Muito foda!
Minha barriga ainda dói
tem asfalto na minha meia.
Saudade, hoje, não.
Foi ontem.
Saudade!

Bom dia.


domingo, 4 de janeiro de 2009

Um sussurro de lenha

Acabei de sentir um vento de lenha passando pela janela e invadindo a sala.
Lenha de forno, forno a lenha. Essa luz nublada de dia de chuva que não molha, combina com esse sussurro.
Passou outra vez, e de novo. Ficou mais um pouco. Foi. Deixou no ar o aroma da serra, das casas de Marias e Joanas, do cepilho, do orvalho, foi, mas ficou na lembrança.

Heartbeats

Violão nunca aprendi a tocar. Tento.
Nem meu é o violão, é do Pedro meu irmão.
Ele está a viajar, eu tento mais ainda.
Essa música é como uma "Comptine d'un Autre Été" de cordas dedilhadas.


...
SYSTEM: Fuck me? I’m already fucked up.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Chove...

Essa chuva, de dia inteiro.
De trem, de passageiro.
Chuva cinza e de cinzeiro.

Esse passageiro,
Do trem e do cinzeiro,
Passa pela chuva,
O dia inteiro.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Boa noite infância.




Nesse verão, visitei a cidade dos pássaros, Arapongas.
Nasci lá e fui criado no quintal, debaixo do pé de acerola - comia com sal-.
Passo por campos de eucaliptos, todos altos, enfileirados, de verde, amarelados.
Não só a sombra mas também o cheiro me remete à infância: Feiras aos domingos, terra na unha, dormir às oito. Boa noite infância.