sábado, 17 de janeiro de 2009

Rainy Saturday.


..."Eu vou escrever no seu muro
E violentar o seu gosto
Eu quero roubar no seu jogo
Eu já arranhei os seus discos...
Que é pra ver se você volta
Que é pra ver se você vem
Que é pra ver se você olha pra mim"...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Por que crescemos?

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2009/01/090105_criancascasamentomc.shtml

-haha

Mr. Postman

Essa música não sai da minha cabeça!!!
Quando pequeno, uma fita: Carpenters.

Ainda Hoje...

Nos dias cotidianos é que se passam os anos.

por Bruna Palmeiro.
-e que os anos esperem, esperem.

Palmilhas 42

Acordei e já não tenho a esperança de tomar meu café. São exatamente sete horas, três minutos e vinte e sete segundos. Nesse pedaço de tempo a maior fatia fica com o ônibus da outra quadra, que me faz esperar 7 minutos. Enquanto esperava parei para pensar, apenas pensar. Lá está ele. Pronto. Observando e observado eu não penso mais; acabei de lembrar daquele tênis barato que tem, agora, sua parte dianteira esquerda descolada. Preciso de palmilhas novas. Tem uma boa loja de sapatos, ok! Uma sapataria, na esquina da Igreja com a rua paralela aquela praça de paralelepípedos. Aqueles paralelepípedos. Lá eu compro palmilhas. Tens um par de palmilhas paralelepípedas para prat...? Perdoe minha indigestão. Tens palmilha para um tênis tamanho 42? 42 é igual a 7 vezes 6. Não, não. Não existem multiplicações de palmilhas; neste caso a ordem dos fatores não alt...Cheguei! Ordinário dia. Dia ordinário esse, não? Queria ter um canário; melhor não. Já matei um periquito de fome. Assassinei um gato uma vez. 7 menos 1 é 6. Mas foi só uma vez. Esse negócio de 7 vidas é bobagem. Tenho certeza que ele morreu. 1 vez. 1 vez o número 42 é 42.; mas eu preciso de um PAR de palmilhas 42. Isso! Como o preço da gasolina está alto. Ótimo! Sorte minha, meu café será expresso, no Café com bancos de veludo vermelho escuro. Não. Bordô. Melhor bordô. Como é bom passar as mãos naqueles bancos. A iluminação lá é boa. Quente, vermelha. Iluminação boa é aquela de uma tarde de outono andando sobre os paralelepípedos, num estacionamento vazio, Aqueles paralelepípedos; agora sujos. As árvores dançam na melodia do vento. Ventania. Que romântico, não? Não. Tranqüilo. Essas árvores dançarinas... Às vezes eu as encontro por aí; dançando pelo centro da cidade. Sento naquele banco. Árvores. Aquelas árvores. Sombras. Sombras frias da cidade. Cheiro úmido de cascalho, com cimento. Paralelepípedos tortos. Uma cidade torta, um tênis torto, um gato torto, um Café torto. Uma torta. Achei a fatia que faltava no meu tempo.
É, o amanhã é irreal.

Hoje.



Hoje não me fiz lembrar.
Acho que é falta de asfalto;
de chão -melhor- de ar.
Hoje não pensei no que era ontem.
Juro.
Passei o dia, sobrevivi.
Rir é foda. Muito foda!
Minha barriga ainda dói
tem asfalto na minha meia.
Saudade, hoje, não.
Foi ontem.
Saudade!

Bom dia.


domingo, 4 de janeiro de 2009

Um sussurro de lenha

Acabei de sentir um vento de lenha passando pela janela e invadindo a sala.
Lenha de forno, forno a lenha. Essa luz nublada de dia de chuva que não molha, combina com esse sussurro.
Passou outra vez, e de novo. Ficou mais um pouco. Foi. Deixou no ar o aroma da serra, das casas de Marias e Joanas, do cepilho, do orvalho, foi, mas ficou na lembrança.

Heartbeats

Violão nunca aprendi a tocar. Tento.
Nem meu é o violão, é do Pedro meu irmão.
Ele está a viajar, eu tento mais ainda.
Essa música é como uma "Comptine d'un Autre Été" de cordas dedilhadas.


...
SYSTEM: Fuck me? I’m already fucked up.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Chove...

Essa chuva, de dia inteiro.
De trem, de passageiro.
Chuva cinza e de cinzeiro.

Esse passageiro,
Do trem e do cinzeiro,
Passa pela chuva,
O dia inteiro.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Boa noite infância.




Nesse verão, visitei a cidade dos pássaros, Arapongas.
Nasci lá e fui criado no quintal, debaixo do pé de acerola - comia com sal-.
Passo por campos de eucaliptos, todos altos, enfileirados, de verde, amarelados.
Não só a sombra mas também o cheiro me remete à infância: Feiras aos domingos, terra na unha, dormir às oito. Boa noite infância.